domingo, 12 de julho de 2009

Oficina 4: Leitura, escrita e cultura

5º ENCONTRO: 03/07/09 – OFICINA 4 – TP4 – UNIDADES 13 E 14.

1) Sistematização e reflexões sobre letramento e o processo de leitura.

2) Leitura e resolução das questões do texto apresentado na seção Ampliando nossas referências.
Definição de letramento.
Construção de significados e sentidos na leitura.
Como ensinar e aprender a ler e produzir textos.
Relação entre letramento x alfabetização x escolarização.
A importância desses conceitos de letramento e alfabetização para o ensino de leitura e escrita de 5ª a 8ª série.
Mudanças necessárias na prática de sala de aula de Língua Portuguesa.

3) Socialização das experiências vivenciadas a partir das atividades aplicadas da seção Avançando na Prática.

4) Interpretação de texto e formulação de perguntas de interpretação para turmas de 3º e 4º ciclos.
Cidadezinha qualquer – Carlos Drummond de Andrade.

5) Dinâmicas de produção textual:
Descrição de objetos, pessoas, cenas (sorteadas em cartões com nomes ou gravuras) usando linguagem verbal oral e/ou linguagem não verbal (gestos, mímicas, desenhos).
Narração de história (produção escrita) a partir de figuras que deverão entrar no contexto narrado.
CAMINHO = vida
CHAVE = metas
VASO = família
LEÃO = problemas
CACHOEIRA = sexualidade
ANÃO = amizade
MURO = morte

6) Leitura e análise dos textos motivadores:
Não deixe de ler.(Mensagem recebida pela internet, de autor desconhecido, mas que viabiliza reflexão sobre a nossa capacidade de leitura que vai além da pura decodificação de letra a letra).
Artigo de Luis Carlos de Meneses publicado pela Revista Nova Escola (Abril 2009 –p.90):
A língua em todas as disciplinas.

7) Sessão de filme: NARRADORES DE JAVÉ.

8) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP4 – Unidades 15 e 16




AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:

Este encontro foi muito interessante, pois nos divertimos muito com as dinâmicas sobre descrição e narração. Na primeira, distribuí revistas para os cursistas e pedi que cada um escolhesse imagens sugestivas que viabilizassem a produção de uma descrição. Depois de selecionadas, espalhamos as mesmas pela mesa e pedi que eles escolhessem uma das sugeridas pelo grupo para que pudessem descrever oralmente (poderia ser também por escrito) a fim de que os colegas pudessem, através da descrição, indicar que imagem estava sendo descrita. Também trabalhamos com palavras chaves que os cursistas escreveram em cartõezinho e a partir do sorteio desses cartões cada cursista tinha que descrever, através de mímicas ou outros recursos não verbais, a palavra indicada e os colegas deveriam identificar o que estava sendo descrito.
A outra dinâmica já foi através de produção textual de uma narração a partir de palavras MOTES que eu ia falando e dando tempo para que cada um inserisse em seu texto, buscando construir a coerência narrativa. Depois de concluídos os textos, incentivei para que todos lessem a sua produção para os colegas e seguimos com uma análise dos elementos apresentados. Os textos ficaram maravilhosos e nos divertimos bastante também.
Uma das cursistas já havia aplicado a atividade com o texto Cidadezinha Qualquer, de C.D. de Andrade e trocamos idéias sobre outras questões que poderíamos trabalhar com nossos alunos a partir desse poema. Numa série mais adiantada, vimos que é possível relacionar e trabalhar com esse texto mantendo contato com os outros textos apresentados nesse TP e que abordam o mesmo assunto com enfoques discursivos distintos. São eles:
· Cidadezinha qualquer. (pág. 97)
· Nossas cidades. (pág.76-77)
· A cidade (pág. 94)
· Admirável mundo louco (pág.118)
· A expansão da pobreza nas cidades (pág.136-137)
· Camping (pág.132-211)
Quando lemos os textos motivadores, tanto o da Internet quanto o artigo da Revista Nova Escola, pudemos analisar uma série de fatores como por exemplo: o processo de leitura, como ele acontece sem nos darmos conta do mecanismo em si e ainda sobre esta relação que existe, embora muitos ainda não se dêem conta disso, entre o trabalho do professor de língua portuguesa e o dos professores das outras disciplinas e percebemos que, se o trabalho for feito em conjunto, todos somando esforços para desenvolver o letramento de nossos alunos e até o nosso próprio letramento e não somente com o intuito de ensinar conteúdos estanques, a nossa educação, com certeza, melhorará.
Por fim, fizemos uma sessão cinema com direito à pipoca e assistimos ao vídeo Narradores de Javé.
Assim como eu, eles amaram o filme, especialmente porque há muitos pontos de contato com a nossa realidade aqui de Silva Jardim.
Disponibilizei o filme para o cursista que não pôde estar presente nesta oficina, a fim de que ele pudesse assistir em casa e participar melhor da discussão sobre o filme que faremos na próxima oficina.

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