sexta-feira, 25 de setembro de 2009

OFICINA 8: VARIANTES LINGUÍSTICAS: DIALETOS E REGISTROS - DESFAZENDO EQUÍVOCOS

9º ENCONTRO: 18/09/09 – OFICINA 08: TP1 – UNIDADES 01 e 02

1) Apresentação de slides e discussão das questões pertinentes ao conteúdo apresentado nas unidades 1 e 2.
VARIANTES LINGÜÍSTICAS: DIALETOS E REGISTROS
• As in ter-relações entre Língua e Cultura.
• Os dialetos do Português.
• Os registros do Português.
VARIANTES LINGUÍSTICAS: DESFAZENDO EQUÍVOCOS
• A norma culta.
• O texto literário.
• Modalidades da língua.

2) Troca de experiências vivenciadas a partir da aplicação das atividades propostas pelo Avançando na Prática e entrega dos relatórios.

3) Estudo da crônica: A outra senhora (Carlos Drummond de Andrade) – Oficina 1 – Unidade 2 – p.169 – TP1.

4) Confronto de textos e debate:
• Língua Enrolada – Entrevista do repórter Mário Sabino, da revista VEJA, com Pasquale Cipro Neto, que ficou famoso no Brasil inteiro dando aulas de Gramática. O professor de português mais conhecido no país fala sobre os maus-tratos cotidianos infligidos ao nosso idioma.
• Erro de Português não existe – Texto de Flávio Lobo que fala também sobre a língua portuguesa, mas sob um ponto de vista totalmente diferente da entrevista anterior. O escritor e linguista denuncia o preconceito lingüístico e considera um absurdo dizer que os brasileiros não sabem português.

5) Avaliação da oficina.

6) Antecipando reflexão para a próxima oficina:
• Você trabalharia a crônica “A outra senhora”, de Carlos Drummond de Andrade, com seus alunos de 6º ao 9º ano? Justifique sua opinião.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
A cada oficina que passa, percebemos que estamos crescendo como professores e, sobretudo, como pessoas. Nossos encontros têm sido muito produtivos e percebemos que nossas concepções sobre o ensino da língua também são passíveis de mudanças, pois se o mundo é evolutivo, nossa língua também o é e nós também podemos e devemos sê-lo.
É certo que as opiniões, por vezes, são divergentes, como tivemos oportunidade de perceber no confronto dos textos acima apontados. No diálogo entre um gramático e um linguista, observamos que essa divergência sobre a concepção da língua fica sempre mais latente, mas como professores, precisamos encontrar um caminho que não desconsidere as contribuições da gramática nem da linguística, porque, afinal, quem está em contato direto com os alunos em sua base de escolaridade, somos nós, professores de ensino fundamental e nosso dever é instrumentalizar nosso alunos de modo que eles sejam capazes de utilizar a língua portuguesa de maneira funcional na realidade na qual eles estão inseridos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

OFICINA 07: COESÃO TEXTUAL E RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO

8º ENCONTRO: 04/09/09 – OFICINA 07: TP5 – UNIDADES 19 e 20

1) Apresentação dos slides com resumo dos assuntos tratados nas unidades 19 e 20:
COESÃO TEXTUAL:
• Marcas de coesão.
• Os elos coesivos.
• A progressão textual.
RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO:
• A lógica do(no) texto.
• A negação.
• Significados implícitos.
2) Relato de experiências de acordo com as atividades aplicadas da seção AVANÇANDO NA PRÁTICA.
3) Aprofundamento dos assuntos contemplados nas duas oficinas.
Fatores de coerência, segundo Koch e Travaglia:
• Elementos lingüísticos.
• Conhecimento de mundo.
• Conhecimento partilhado.
• Inferência.
Fatores de coerência, segundo Marcuschi:
• Elementos contextualizados (perspectivos e prospectivos)
• Situacionalidade.
• Informatividade (graus de previsibilidade).
• Focalização.
• Intertextualidade.
• Intencionalidade e aceitabilidade.
• Consistência e relevância.
Tipos, fatores e elementos de coesão, sengundo Ingedore Koch:
• Coesão referencial:
1. pronominalização.;
2. sinonímia;
3. hiponímia;
4. hiperonímia;
5. epíteto;
6. nominalização;
7. símbolos;
8. termos vicários;
9. elipse;
10. ampliações.

• Coesão seqüencial:
1. temporal;
2. conectivos;
3. condição;
4. causalidade;
5. complementação;
6. restrição ou delimitação;
7. mediação;
8. paralelismo.



4) Análise do texto proposto pela oficina da Unidade 20 (anúncio do residencial com serviços), seguindo o roteiro também proposto na oficina.
5) Análise de figuras retiradas de revistas, que serviriam de mote (alvo) do anúncio. Escrita do anúncio utilizando a figura escolhida pelo cursista (Emprego da linguagem verbal e não-verbal). Apresentação do trabalho produzido pelo grupo.
6) Orientações sobre o PROJETO FINAL. Discussão sobre possíveis temas, metodologia, justificativa, objetivos e outras partes do projeto pedagógico.
7) Avaliação da oficina.

AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Nosso encontro foi muito produtivo. Percebemos que precisamos estudar mais sobre os assuntos propostos, coesão e coerência, pois apesar de não serem especificamente novos, a abordagem atual que se faz sobre esses assuntos, para muitos de nós, ainda é incipiente, pois se analisam aspectos aos quais, antes, não dávamos tanta relevância. Trabalhar leitura e produção de textos, observando tais fatores, tanto de coesão quanto de coerência, torna nosso trabalho e nossos textos mais significativos, porém não achamos tão simples de realizá-lo.
Seria muito bom se tivéssemos mais tempo para explorar, em sala de aula, todos os aspectos linguísticos abordados nestas últimas unidades. Percebemos também que falta apoio estrutural para aplicação de tais atividades. No caso específico de nossa realidade, por vezes, temos dificuldades inclusive de tirar cópias dos textos que pretendemos trabalhar com nossos alunos.
A falta de apoio e incentivo ao professor cursista também é outro ponto negativo. Entre várias dificuldades, por exemplo, podemos citar que o curso indica várias referências bibliográficas e muitas vezes o professor não tem acesso a essas fontes. Temos trabalhado com empréstimos de livros, troca de apostilas, xérox, mas o ideal seria que cada professor tivesse condições de adquirir o seu livro.
Aproveitando o assunto estudado nas duas últimas oficinas, parece-nos incoerente se falar em melhoria de educação, se não se melhoram efetivamente as condições de se fazer uma educação de qualidade.