6º ENCONTRO: 17/07/09 – OFICINA 5 – TP4 – UNIDADES 15 E 16.
1) Discussão sobre o conteúdo tratado nas Unidades 15 e 16.
Mergulho no texto.
Por que e pra que perguntar.
Como chegar à estrutura do texto?
Quando queremos aprender.
A produção textual crenças, teorias e fazeres.
Escrita, crenças e teorias.
O ensino da escrita como prática comunicativa.
A escrita e seu desenvolvimento comunicativo.
2) Leitura e atividades propostas a partir do texto referência: Por que meu aluno não lê?
3) Socialização das experiências vividas com a aplicação das atividades propostas na seção Avançando na Prática.
4) Análise dos descritores que norteiam as questões da Prova Brasil e algumas questões do último exame.
5) Montagem de um painel com cartões contendo palavras chaves sobre o filme Narradores de Javé.
6) Avaliação da oficina.
7) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP5, Unidades 17 e 18.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Esse encontro foi muito produtivo, pois nesta etapa pudemos socializar nossas maiores angústias, principalmente sobre o fato de nossos alunos não lerem. Discutimos bastante sobre a importância da leitura e da escrita na vida de qualquer pessoa e ponderamos o fato de que precisamos intensificar o processo de letramento de muitos de nossos alunos. Outro aspecto que nos chamou muita atenção foi o abordado pela escritora Lygia Bojunga Nunes a respeito de seus textos escritos durante seu processo de escolarização e as intervenções feitas pela professora em suas produções. Muitos de nós fazemos as mesmas intervenções feitas por aquela professora e algumas achamos que ainda sejam necessárias.
Apresentamos, uns para os outros, amostras de escrita de alguns de nossos alunos e fizemos uma análise conjunta do registro de escrita de alguns deles. Pudemos observar que as dificuldades apresentadas por nossos alunos são muito parecidas e que devemos trabalhar bastante com propostas de atividades escritas como práticas comunicativas sempre contextualizadas.
Nesta oficina também tivemos a oportunidade de analisar a Matriz de Referência de Língua Portuguesa nos seus tópicos e descritores de 4ª série/5º ano e 8ª série/ 9º ano do Ensino Fundamental e algumas questões que caíram no último exame da Prova Brasil. Fiquei de conseguir junto ao NAE (Núcleo de Apoio ao Ensino) uma cópia dessas questões ou mesmo o Caderno do MEC contendo as Matrizes de referência, temas, tópicos e descritores. Segundo informações recebidas no próprio NAE, cada escola havia recebido tais cadernos, mas os professores ainda não tinham tido a oportunidade de analisá-los.
A nossa análise do filme foi maravilhosa, pois fomos montando um painel a partir das impressões que o filme nos deixou à luz das palavras chaves apresentadas. Foi interessante perceber como um mesmo filme desperta impressões diferentes nas pessoas e a montagem desse painel muito acrescentou na nossa análise individual, porque a partir dos cartõezinhos íamos falando sobre a leitura que fizemos do enredo do filme.
EXPOSIÇÃO OUVIR INTERAÇÃO INJUNÇÃO DESFECHO
TEXTO CIENTÍFICO ESCRITA CLÍMAX CONFLITO ARGUMENTO
ALFABETIZAÇÃO FALAR CRENÇAS LINGUAGEM ESCRIVÃO
DESENVOLVIMENTO NARRAÇÃO DEBATE CANAL PREDIÇÃO
DIVERSIDADE MEMÓRIA CÓDIGO TRADUTOR CONTEXTO
VISÃO DE MUNDO REFERENTE FATO DESCRIÇÃO EXPERIÊNCIA
VOCABULÁRIO OPINIÃO LÍNGUA EMISSOR LETRAMENTO
COMUNICAÇÃO DEVERES HUMOR MENSAGEM CIDADANIA
CRESCIMENTO EMISSOR RECEPTOR CULTURA INFERÊNCIA
INCULTURAÇÃO TEMPO AMBIENTE DIREITOS OPORTUNIDADE
LEITURA VEZ E VOZ
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Oficina 4: Leitura, escrita e cultura
5º ENCONTRO: 03/07/09 – OFICINA 4 – TP4 – UNIDADES 13 E 14.
1) Sistematização e reflexões sobre letramento e o processo de leitura.
2) Leitura e resolução das questões do texto apresentado na seção Ampliando nossas referências.
Definição de letramento.
Construção de significados e sentidos na leitura.
Como ensinar e aprender a ler e produzir textos.
Relação entre letramento x alfabetização x escolarização.
A importância desses conceitos de letramento e alfabetização para o ensino de leitura e escrita de 5ª a 8ª série.
Mudanças necessárias na prática de sala de aula de Língua Portuguesa.
3) Socialização das experiências vivenciadas a partir das atividades aplicadas da seção Avançando na Prática.
4) Interpretação de texto e formulação de perguntas de interpretação para turmas de 3º e 4º ciclos.
Cidadezinha qualquer – Carlos Drummond de Andrade.
5) Dinâmicas de produção textual:
Descrição de objetos, pessoas, cenas (sorteadas em cartões com nomes ou gravuras) usando linguagem verbal oral e/ou linguagem não verbal (gestos, mímicas, desenhos).
Narração de história (produção escrita) a partir de figuras que deverão entrar no contexto narrado.
CAMINHO = vida
CHAVE = metas
VASO = família
LEÃO = problemas
CACHOEIRA = sexualidade
ANÃO = amizade
MURO = morte
6) Leitura e análise dos textos motivadores:
Não deixe de ler.(Mensagem recebida pela internet, de autor desconhecido, mas que viabiliza reflexão sobre a nossa capacidade de leitura que vai além da pura decodificação de letra a letra).
Artigo de Luis Carlos de Meneses publicado pela Revista Nova Escola (Abril 2009 –p.90):
A língua em todas as disciplinas.
7) Sessão de filme: NARRADORES DE JAVÉ.
8) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP4 – Unidades 15 e 16
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Este encontro foi muito interessante, pois nos divertimos muito com as dinâmicas sobre descrição e narração. Na primeira, distribuí revistas para os cursistas e pedi que cada um escolhesse imagens sugestivas que viabilizassem a produção de uma descrição. Depois de selecionadas, espalhamos as mesmas pela mesa e pedi que eles escolhessem uma das sugeridas pelo grupo para que pudessem descrever oralmente (poderia ser também por escrito) a fim de que os colegas pudessem, através da descrição, indicar que imagem estava sendo descrita. Também trabalhamos com palavras chaves que os cursistas escreveram em cartõezinho e a partir do sorteio desses cartões cada cursista tinha que descrever, através de mímicas ou outros recursos não verbais, a palavra indicada e os colegas deveriam identificar o que estava sendo descrito.
A outra dinâmica já foi através de produção textual de uma narração a partir de palavras MOTES que eu ia falando e dando tempo para que cada um inserisse em seu texto, buscando construir a coerência narrativa. Depois de concluídos os textos, incentivei para que todos lessem a sua produção para os colegas e seguimos com uma análise dos elementos apresentados. Os textos ficaram maravilhosos e nos divertimos bastante também.
Uma das cursistas já havia aplicado a atividade com o texto Cidadezinha Qualquer, de C.D. de Andrade e trocamos idéias sobre outras questões que poderíamos trabalhar com nossos alunos a partir desse poema. Numa série mais adiantada, vimos que é possível relacionar e trabalhar com esse texto mantendo contato com os outros textos apresentados nesse TP e que abordam o mesmo assunto com enfoques discursivos distintos. São eles:
· Cidadezinha qualquer. (pág. 97)
· Nossas cidades. (pág.76-77)
· A cidade (pág. 94)
· Admirável mundo louco (pág.118)
· A expansão da pobreza nas cidades (pág.136-137)
· Camping (pág.132-211)
Quando lemos os textos motivadores, tanto o da Internet quanto o artigo da Revista Nova Escola, pudemos analisar uma série de fatores como por exemplo: o processo de leitura, como ele acontece sem nos darmos conta do mecanismo em si e ainda sobre esta relação que existe, embora muitos ainda não se dêem conta disso, entre o trabalho do professor de língua portuguesa e o dos professores das outras disciplinas e percebemos que, se o trabalho for feito em conjunto, todos somando esforços para desenvolver o letramento de nossos alunos e até o nosso próprio letramento e não somente com o intuito de ensinar conteúdos estanques, a nossa educação, com certeza, melhorará.
Por fim, fizemos uma sessão cinema com direito à pipoca e assistimos ao vídeo Narradores de Javé.
Assim como eu, eles amaram o filme, especialmente porque há muitos pontos de contato com a nossa realidade aqui de Silva Jardim.
Disponibilizei o filme para o cursista que não pôde estar presente nesta oficina, a fim de que ele pudesse assistir em casa e participar melhor da discussão sobre o filme que faremos na próxima oficina.
1) Sistematização e reflexões sobre letramento e o processo de leitura.
2) Leitura e resolução das questões do texto apresentado na seção Ampliando nossas referências.
Definição de letramento.
Construção de significados e sentidos na leitura.
Como ensinar e aprender a ler e produzir textos.
Relação entre letramento x alfabetização x escolarização.
A importância desses conceitos de letramento e alfabetização para o ensino de leitura e escrita de 5ª a 8ª série.
Mudanças necessárias na prática de sala de aula de Língua Portuguesa.
3) Socialização das experiências vivenciadas a partir das atividades aplicadas da seção Avançando na Prática.
4) Interpretação de texto e formulação de perguntas de interpretação para turmas de 3º e 4º ciclos.
Cidadezinha qualquer – Carlos Drummond de Andrade.
5) Dinâmicas de produção textual:
Descrição de objetos, pessoas, cenas (sorteadas em cartões com nomes ou gravuras) usando linguagem verbal oral e/ou linguagem não verbal (gestos, mímicas, desenhos).
Narração de história (produção escrita) a partir de figuras que deverão entrar no contexto narrado.
CAMINHO = vida
CHAVE = metas
VASO = família
LEÃO = problemas
CACHOEIRA = sexualidade
ANÃO = amizade
MURO = morte
6) Leitura e análise dos textos motivadores:
Não deixe de ler.(Mensagem recebida pela internet, de autor desconhecido, mas que viabiliza reflexão sobre a nossa capacidade de leitura que vai além da pura decodificação de letra a letra).
Artigo de Luis Carlos de Meneses publicado pela Revista Nova Escola (Abril 2009 –p.90):
A língua em todas as disciplinas.
7) Sessão de filme: NARRADORES DE JAVÉ.
8) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP4 – Unidades 15 e 16
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Este encontro foi muito interessante, pois nos divertimos muito com as dinâmicas sobre descrição e narração. Na primeira, distribuí revistas para os cursistas e pedi que cada um escolhesse imagens sugestivas que viabilizassem a produção de uma descrição. Depois de selecionadas, espalhamos as mesmas pela mesa e pedi que eles escolhessem uma das sugeridas pelo grupo para que pudessem descrever oralmente (poderia ser também por escrito) a fim de que os colegas pudessem, através da descrição, indicar que imagem estava sendo descrita. Também trabalhamos com palavras chaves que os cursistas escreveram em cartõezinho e a partir do sorteio desses cartões cada cursista tinha que descrever, através de mímicas ou outros recursos não verbais, a palavra indicada e os colegas deveriam identificar o que estava sendo descrito.
A outra dinâmica já foi através de produção textual de uma narração a partir de palavras MOTES que eu ia falando e dando tempo para que cada um inserisse em seu texto, buscando construir a coerência narrativa. Depois de concluídos os textos, incentivei para que todos lessem a sua produção para os colegas e seguimos com uma análise dos elementos apresentados. Os textos ficaram maravilhosos e nos divertimos bastante também.
Uma das cursistas já havia aplicado a atividade com o texto Cidadezinha Qualquer, de C.D. de Andrade e trocamos idéias sobre outras questões que poderíamos trabalhar com nossos alunos a partir desse poema. Numa série mais adiantada, vimos que é possível relacionar e trabalhar com esse texto mantendo contato com os outros textos apresentados nesse TP e que abordam o mesmo assunto com enfoques discursivos distintos. São eles:
· Cidadezinha qualquer. (pág. 97)
· Nossas cidades. (pág.76-77)
· A cidade (pág. 94)
· Admirável mundo louco (pág.118)
· A expansão da pobreza nas cidades (pág.136-137)
· Camping (pág.132-211)
Quando lemos os textos motivadores, tanto o da Internet quanto o artigo da Revista Nova Escola, pudemos analisar uma série de fatores como por exemplo: o processo de leitura, como ele acontece sem nos darmos conta do mecanismo em si e ainda sobre esta relação que existe, embora muitos ainda não se dêem conta disso, entre o trabalho do professor de língua portuguesa e o dos professores das outras disciplinas e percebemos que, se o trabalho for feito em conjunto, todos somando esforços para desenvolver o letramento de nossos alunos e até o nosso próprio letramento e não somente com o intuito de ensinar conteúdos estanques, a nossa educação, com certeza, melhorará.
Por fim, fizemos uma sessão cinema com direito à pipoca e assistimos ao vídeo Narradores de Javé.
Assim como eu, eles amaram o filme, especialmente porque há muitos pontos de contato com a nossa realidade aqui de Silva Jardim.
Disponibilizei o filme para o cursista que não pôde estar presente nesta oficina, a fim de que ele pudesse assistir em casa e participar melhor da discussão sobre o filme que faremos na próxima oficina.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Oficina 3: Tipos textuais
4º ENCONTRO: 19/06/09 – OFICINA 3 – TP3 – UNIDADES 11 E 12.
1) Debate sobre o desenvolvimento dos assuntos e das atividades propostas nas unidades estudadas.
2) Apresentação dos slides com o resumo da parte teórica abordada nas unidades seguida de discussão sobre os assuntos e atividades propostas.
Unidade 11: Tipos textuais.
Unidade 12: A inter-relação entre gêneros e tipos textuais.
3) Análise das sequências tipológicas em textos.
Atividade 5 da Unidade 11: Texto – Fuga (Vidas Secas de Graciliano Ramos)
Atividade 4 da Unidade 12: Texto de Luís Fernando Veríssimo.
4) Análise do texto Composição: O salário mínimo (Jô Soares)
5) Avaliação da oficina.
6) Reflexões para a próxima oficina:
O que é LETRAMENTO?
Como você acha que leitura, escrita e letramento se relacionam?
7) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP4 – Unidades 13 e 14.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Hoje conversamos bastante sobre seqüências tipológicas e gêneros textuais. Foi engraçado constatar o nosso equívoco ao trabalharmos com textos narrativos, descritivos e dissertativos e limitar nosso trabalho na interpretação muitas vezes através de questões oferecidas pelos livros didáticos e não aprofundarmos a questão dos gêneros e das sequências tipológicas num só texto. Também discutimos sobre as propostas de produção textual, pois elas são apresentadas a nossos alunos de maneira muito estanque, como por exemplo, pedir que o aluno faça como exercício de redação um texto descritivo, ou um texto narrativo, ou ainda um texto dissertativo, como se fosse possível escrever um texto exclusivamente descritivo, narrativo ou dissertativo.
Socializamos também ideias sobre Narração, Descrição e Dissertação apresentadas pelos autores Platão e Fiorin, em sua obra Para entender o texto, unidade 3 – Tipos textuais – páginas 289 a 307 e analisamos as várias propostas de redação apresentadas por esses autores.
Os cursistas e eu comentamos sobre as atividades da seção Avançando na Prática que estamos aplicando com nossos alunos e o retorno que estamos tendo em relação a essas propostas.
Nossas discussões têm sido muito enriquecedoras e nossas oficinas têm sido muito produtivas. Temos amadurecido bastante essas ideias trazidas pelo Gestar e com certeza elas já estão surtindo efeito em nossa prática, porque as habilidades e competências que estamos pretendendo desenvolver em nossos alunos têm sido experimentadas por nós mesmos com nossa leitura, análise e produção textual constante, seja oral ou escrita, para cumprirmos as tarefas do curso, sempre com intencionalidade sociocomunicativa.
A análise do texto de Jô Soares sobre o salário mínimo foi interessantíssima e hilária. Amamos fazê-la.
1) Debate sobre o desenvolvimento dos assuntos e das atividades propostas nas unidades estudadas.
2) Apresentação dos slides com o resumo da parte teórica abordada nas unidades seguida de discussão sobre os assuntos e atividades propostas.
Unidade 11: Tipos textuais.
Unidade 12: A inter-relação entre gêneros e tipos textuais.
3) Análise das sequências tipológicas em textos.
Atividade 5 da Unidade 11: Texto – Fuga (Vidas Secas de Graciliano Ramos)
Atividade 4 da Unidade 12: Texto de Luís Fernando Veríssimo.
4) Análise do texto Composição: O salário mínimo (Jô Soares)
5) Avaliação da oficina.
6) Reflexões para a próxima oficina:
O que é LETRAMENTO?
Como você acha que leitura, escrita e letramento se relacionam?
7) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP4 – Unidades 13 e 14.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Hoje conversamos bastante sobre seqüências tipológicas e gêneros textuais. Foi engraçado constatar o nosso equívoco ao trabalharmos com textos narrativos, descritivos e dissertativos e limitar nosso trabalho na interpretação muitas vezes através de questões oferecidas pelos livros didáticos e não aprofundarmos a questão dos gêneros e das sequências tipológicas num só texto. Também discutimos sobre as propostas de produção textual, pois elas são apresentadas a nossos alunos de maneira muito estanque, como por exemplo, pedir que o aluno faça como exercício de redação um texto descritivo, ou um texto narrativo, ou ainda um texto dissertativo, como se fosse possível escrever um texto exclusivamente descritivo, narrativo ou dissertativo.
Socializamos também ideias sobre Narração, Descrição e Dissertação apresentadas pelos autores Platão e Fiorin, em sua obra Para entender o texto, unidade 3 – Tipos textuais – páginas 289 a 307 e analisamos as várias propostas de redação apresentadas por esses autores.
Os cursistas e eu comentamos sobre as atividades da seção Avançando na Prática que estamos aplicando com nossos alunos e o retorno que estamos tendo em relação a essas propostas.
Nossas discussões têm sido muito enriquecedoras e nossas oficinas têm sido muito produtivas. Temos amadurecido bastante essas ideias trazidas pelo Gestar e com certeza elas já estão surtindo efeito em nossa prática, porque as habilidades e competências que estamos pretendendo desenvolver em nossos alunos têm sido experimentadas por nós mesmos com nossa leitura, análise e produção textual constante, seja oral ou escrita, para cumprirmos as tarefas do curso, sempre com intencionalidade sociocomunicativa.
A análise do texto de Jô Soares sobre o salário mínimo foi interessantíssima e hilária. Amamos fazê-la.
domingo, 5 de julho de 2009
Oficina 2: Trabalhando com gêneros textuais
3º ENCONTRO: 05/06/09 – OFICINA 2 – TP3 – UNIDADES 9 E 10.
Obs. Como havia falado, devido à falta dos cursistas, repeti as atividades previstas para a oficina anterior, pois só havia desenvolvido as mesmas com a cursista Aldana.
1) Retorno ao vídeo “O Saber e o Sabor” assistido no Laboratório de Informática.
· Análise do conteúdo à luz das anotações feitas pelos cursistas.
2) Leitura e partilha dos textos JARDIM e JARDINS, ambos de Rubem Alves.
3) Socialização da leitura e impressões das unidades 9 e 10 – Gêneros textuais.
· Apresentação de slides com o resumo das questões teóricas abordadas nas unidades.
· Unidade 9: Gêneros textuais.
· Unidade 10: Trabalhando com gêneros textuais.
· Debate sobre essas questões a partir dos resumos vistos nos slides.
4) Relato de experiências com base nas atividades do Avançando na Prática.
5) Proposta de atividades:
Texto 1: Poema tirado de uma notícia de jornal (Manuel Bandeira)
Texto 2: Bom dia (Gilberto Gil e Nana Caymmi)
6) Avaliação da oficina.
7) Reflexão para a próxima oficina: O QUE SERIA LEITURA ATIVA?
8) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP3 – Unidades 11 e 12.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Como eu não havia aplicado todas as atividades planejadas para a 1ª oficina, tive que fazer novamente uma adaptação. Retornamos ao vídeo, fizemos uma reflexão bem mais detalhada, o que gerou muito ânimo no grupo, pois eles pontuaram os aspectos positivos e negativos das declarações feitas no vídeo. A cursista Márcia é muito crítica e observadora e achei suas colocações muito interessantes. Alguns aspectos abordados na hora do debate foram:
· Os professores que desafiam seus alunos são lembrados para sempre pelos mesmos.
· Há professores que fazem o aluno querer ser professor, pois educa pelo exemplo.
· Reflexão sobre a metáfora usada por Rubem Alves para falar sobre a MEMÓRIA = escorredor de macarrão. Macarrão = o que aprendemos que é útil e dá prazer. ÁGUA QUE ESCORRE = inutilidades que aprendemos.
· Segundo Madalena Freire, “aprender não é natural nem espontâneo...O conteúdo é acidental, o essencial é ser capaz de compreender a situação a ser vivida”.
· O que se espera de um professor que não saiba é que ele queira saber.
· A escola do futuro, como pontuou o Professor Ubiratan, requer “um professor do futuro, aquele ser curioso, que quer saber o que está acontecendo, que busca experimentar o que ainda não conhece, tem espírito crítico e não o conteúdo em si, o conhecimento acumulado...”
· Segundo Mª Amélia Pereira, a escola deve dar espaço para a alegria.
· Saber e sabor têm a mesma raiz etimológica. Saber existe na cabeça, é ter conhecimento da técnica, é saber como funciona. Sabor acontece na boca, na língua, tem a ver com sábio = eu degusto. Saber é técn ica, sabor é gosto, é prazer.
· A escola ensina a teoria, o saber, mas o sabor, o prazer, muitas vezes não tem espaço na escola, o que é uma pena.
· Ser professor é ...gestar...Devemos aprender a estudar e devemos ajudar a acender a fogueira da busca do próprio saber.
· Ser professor não é ser reprodutor de conteúdo congelado nos livros. Esse tipo de professor fica falando sozinho e os alunos não estão nem aí. O bom professor interage com os alunos.
· Fernando Pessoa dizia... “Sinto uma ereção na alma...” O aluno precisa querer transar com o saber.
· Quanto ao futuro...como preparar as crianças de hoje para o amanhã? Como? Quem vai construir o futuro são nossas crianças...Devemos ajudar as pessoas a pensarem sobre a vida. A necessidade faz as pessoas pensarem no que fazer. A inteligência só funciona diante dos desafios.
· Educar não é ensinar respostas...é ensinar a pensar.
Como moramos em Silva Jardim, levei dois textos, também do Rubem Alves que falam sobre a arte de se cultivar jardins, um intitulado como “Jardim” e outro como “Jardins”. A partir de seus textos, pudemos refletir sobre vários aspectos de nosso trabalho pedagógico, do curso Gestar, da proposta de trabalhar a língua portuguesa priorizando a leitura, análise textual e produção de gêneros variados, contemplando variadas seqüências tipológicas etc.
Como eu havia organizado uma apresentação de slides com o resumo do conteúdo teórico contemplado pelas unidades, realizamos a partilha sobre esses conteúdos com o auxílio desse material, mas sempre deixava que eles ressaltassem os pontos que acharam principais nas unidades. Notei nesta etapa que alguns não leram o material, mas os que realizaram as atividades sustentaram bem o debate e a partilha.
Quando entramos na etapa de partilhar as experiências vividas a partir das atividades aplicadas na turma, o Avançando na Prática, percebi que tenho que reforçar essa necessidade de aplicação, pois somente eu e Aldana tínhamos algo a partilhar. E assim foi feito, falamos de nossas experiências, facilidades e dificuldades nossas e de nossos alunos. Reforcei o pedido de que para o próximo encontro eles tragam o relatório solicitado pela Lição de Casa.
Quase no final do encontro, a professora Liane, aquela do 1º segmento, chegou para pegar o seu kit de material e marquei com ela e Luciana, outra professora, uma data para repor as atividades das oficinas já realizadas com os outros cursistas.
OBSERVAÇÃO: Essa reposição aconteceu no dia 12/06/2009, em minha residência, pois o NAE estava fechado devido ao recesso dado pela Prefeitura local após o feriado do dia 11/06.
Fiz apresentação do material e expliquei a dinâmica do curso a partir das informações do Guia Geral.
Como já havia emprestado a elas o vídeo “O Saber e o Sabor”, refletimos brevemente sobre seu conteúdo. Partilhamos idéias sobre os textos já trabalhados: “Gaiolas e asas”, “Jardim” e “Jardins” de Rubem Alves.
Analisamos a produção de alguns textos de alunos de minhas turmas da EJA, feitos a partir de algumas propostas do Avançando na Prática.
Obs. Como havia falado, devido à falta dos cursistas, repeti as atividades previstas para a oficina anterior, pois só havia desenvolvido as mesmas com a cursista Aldana.
1) Retorno ao vídeo “O Saber e o Sabor” assistido no Laboratório de Informática.
· Análise do conteúdo à luz das anotações feitas pelos cursistas.
2) Leitura e partilha dos textos JARDIM e JARDINS, ambos de Rubem Alves.
3) Socialização da leitura e impressões das unidades 9 e 10 – Gêneros textuais.
· Apresentação de slides com o resumo das questões teóricas abordadas nas unidades.
· Unidade 9: Gêneros textuais.
· Unidade 10: Trabalhando com gêneros textuais.
· Debate sobre essas questões a partir dos resumos vistos nos slides.
4) Relato de experiências com base nas atividades do Avançando na Prática.
5) Proposta de atividades:
Texto 1: Poema tirado de uma notícia de jornal (Manuel Bandeira)
Texto 2: Bom dia (Gilberto Gil e Nana Caymmi)
6) Avaliação da oficina.
7) Reflexão para a próxima oficina: O QUE SERIA LEITURA ATIVA?
8) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP3 – Unidades 11 e 12.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
Como eu não havia aplicado todas as atividades planejadas para a 1ª oficina, tive que fazer novamente uma adaptação. Retornamos ao vídeo, fizemos uma reflexão bem mais detalhada, o que gerou muito ânimo no grupo, pois eles pontuaram os aspectos positivos e negativos das declarações feitas no vídeo. A cursista Márcia é muito crítica e observadora e achei suas colocações muito interessantes. Alguns aspectos abordados na hora do debate foram:
· Os professores que desafiam seus alunos são lembrados para sempre pelos mesmos.
· Há professores que fazem o aluno querer ser professor, pois educa pelo exemplo.
· Reflexão sobre a metáfora usada por Rubem Alves para falar sobre a MEMÓRIA = escorredor de macarrão. Macarrão = o que aprendemos que é útil e dá prazer. ÁGUA QUE ESCORRE = inutilidades que aprendemos.
· Segundo Madalena Freire, “aprender não é natural nem espontâneo...O conteúdo é acidental, o essencial é ser capaz de compreender a situação a ser vivida”.
· O que se espera de um professor que não saiba é que ele queira saber.
· A escola do futuro, como pontuou o Professor Ubiratan, requer “um professor do futuro, aquele ser curioso, que quer saber o que está acontecendo, que busca experimentar o que ainda não conhece, tem espírito crítico e não o conteúdo em si, o conhecimento acumulado...”
· Segundo Mª Amélia Pereira, a escola deve dar espaço para a alegria.
· Saber e sabor têm a mesma raiz etimológica. Saber existe na cabeça, é ter conhecimento da técnica, é saber como funciona. Sabor acontece na boca, na língua, tem a ver com sábio = eu degusto. Saber é técn ica, sabor é gosto, é prazer.
· A escola ensina a teoria, o saber, mas o sabor, o prazer, muitas vezes não tem espaço na escola, o que é uma pena.
· Ser professor é ...gestar...Devemos aprender a estudar e devemos ajudar a acender a fogueira da busca do próprio saber.
· Ser professor não é ser reprodutor de conteúdo congelado nos livros. Esse tipo de professor fica falando sozinho e os alunos não estão nem aí. O bom professor interage com os alunos.
· Fernando Pessoa dizia... “Sinto uma ereção na alma...” O aluno precisa querer transar com o saber.
· Quanto ao futuro...como preparar as crianças de hoje para o amanhã? Como? Quem vai construir o futuro são nossas crianças...Devemos ajudar as pessoas a pensarem sobre a vida. A necessidade faz as pessoas pensarem no que fazer. A inteligência só funciona diante dos desafios.
· Educar não é ensinar respostas...é ensinar a pensar.
Como moramos em Silva Jardim, levei dois textos, também do Rubem Alves que falam sobre a arte de se cultivar jardins, um intitulado como “Jardim” e outro como “Jardins”. A partir de seus textos, pudemos refletir sobre vários aspectos de nosso trabalho pedagógico, do curso Gestar, da proposta de trabalhar a língua portuguesa priorizando a leitura, análise textual e produção de gêneros variados, contemplando variadas seqüências tipológicas etc.
Como eu havia organizado uma apresentação de slides com o resumo do conteúdo teórico contemplado pelas unidades, realizamos a partilha sobre esses conteúdos com o auxílio desse material, mas sempre deixava que eles ressaltassem os pontos que acharam principais nas unidades. Notei nesta etapa que alguns não leram o material, mas os que realizaram as atividades sustentaram bem o debate e a partilha.
Quando entramos na etapa de partilhar as experiências vividas a partir das atividades aplicadas na turma, o Avançando na Prática, percebi que tenho que reforçar essa necessidade de aplicação, pois somente eu e Aldana tínhamos algo a partilhar. E assim foi feito, falamos de nossas experiências, facilidades e dificuldades nossas e de nossos alunos. Reforcei o pedido de que para o próximo encontro eles tragam o relatório solicitado pela Lição de Casa.
Quase no final do encontro, a professora Liane, aquela do 1º segmento, chegou para pegar o seu kit de material e marquei com ela e Luciana, outra professora, uma data para repor as atividades das oficinas já realizadas com os outros cursistas.
OBSERVAÇÃO: Essa reposição aconteceu no dia 12/06/2009, em minha residência, pois o NAE estava fechado devido ao recesso dado pela Prefeitura local após o feriado do dia 11/06.
Fiz apresentação do material e expliquei a dinâmica do curso a partir das informações do Guia Geral.
Como já havia emprestado a elas o vídeo “O Saber e o Sabor”, refletimos brevemente sobre seu conteúdo. Partilhamos idéias sobre os textos já trabalhados: “Gaiolas e asas”, “Jardim” e “Jardins” de Rubem Alves.
Analisamos a produção de alguns textos de alunos de minhas turmas da EJA, feitos a partir de algumas propostas do Avançando na Prática.
sábado, 4 de julho de 2009
Oficina 1: Gêneros Textuais
2º ENCONTRO: 22/05/09 – OFICINA 1 – TP3 – UNIDADES 9 E 10.
1) Retorno ao vídeo “O Saber e o Sabor” assistido no Laboratório de Informática.
· Análise do conteúdo à luz das anotações feitas pelos cursistas.
2) Socialização da leitura e impressões das unidades 9 e 10 – Gêneros textuais.
· Apresentação de slides com o resumo das questões teóricas abordadas nas unidades.
· Unidade 9: Gêneros textuais.
· Unidade 10: Trabalhando com gêneros textuais.
· Debate sobre essas questões a partir dos resumos vistos nos slides.
3) Relato de experiências com base nas atividades do Avançando na Prática.
4) Proposta de atividades:
Texto 1: Poema tirado de uma notícia de jornal (Manuel Bandeira)
Texto 2: Bom dia (Gilberto Gil e Nana Caymmi)
5) Avaliação da oficina.
6) Reflexão para a próxima oficina: O QUE SERIA LEITURA ATIVA?
7) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP3 – Unidades 11 e 12.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
(Neste dia aconteceu meu conflito maior, pois somente esteve presente uma cursista, conforme já relatei no último e-mail enviado para a tutora Viviane, mas mesmo assim desenvolvi com ela o que foi possível dentro do que havia planejado)
Assistimos ao vídeo “O saber e o sabor” pelo computador no Laboratório de Informática da escola onde estamos oferecendo o curso e debatemos sobre o seu conteúdo. Aldana, nome desta professora, está muito animada com o curso e suas reflexões sobre sua prática são interessantíssimas. Às vezes olho para ela e percebo seus olhos brilharem com o que está sendo vivido e refletido e a todo o momento ela frisa que está gostando muito dessa oportunidade, que para ela está sendo ímpar, pois quase sempre, o que se oferece em termos de capacitação de professores aqui em Silva Jardim é mais voltado para professores do 1º segmento e ela nunca teve a oportunidade de participar de um curso de formação continuada especificamente oferecido para o professor do 2º segmento dentro de sua área.
Conforme previsto pelo roteiro da Oficina 5, revimos os conceitos básicos expostos nas unidades 9 e 10, que nos fala sobre Gêneros Textuais e partilhei com ela algumas experiências do Avançando na Prática que eu já havia aplicado em minhas turmas da EJA.
Ela, infelizmente, não havia, ainda, aplicado nenhuma atividade do Avançando na Prática naquela ocasião. Fizemos juntas algumas atividades dessas Unidades, mas não apliquei a atividade de planejamento prevista na Oficina, pois queria dar oportunidade para que ela trocasse ideias com os outros três cursistas no próximo encontro que acontecerá dia 05/06, caso eles venham.
1) Retorno ao vídeo “O Saber e o Sabor” assistido no Laboratório de Informática.
· Análise do conteúdo à luz das anotações feitas pelos cursistas.
2) Socialização da leitura e impressões das unidades 9 e 10 – Gêneros textuais.
· Apresentação de slides com o resumo das questões teóricas abordadas nas unidades.
· Unidade 9: Gêneros textuais.
· Unidade 10: Trabalhando com gêneros textuais.
· Debate sobre essas questões a partir dos resumos vistos nos slides.
3) Relato de experiências com base nas atividades do Avançando na Prática.
4) Proposta de atividades:
Texto 1: Poema tirado de uma notícia de jornal (Manuel Bandeira)
Texto 2: Bom dia (Gilberto Gil e Nana Caymmi)
5) Avaliação da oficina.
6) Reflexão para a próxima oficina: O QUE SERIA LEITURA ATIVA?
7) Lição de casa: Ler e preparar atividades do TP3 – Unidades 11 e 12.
AVALIAÇÃO DO ENCONTRO:
(Neste dia aconteceu meu conflito maior, pois somente esteve presente uma cursista, conforme já relatei no último e-mail enviado para a tutora Viviane, mas mesmo assim desenvolvi com ela o que foi possível dentro do que havia planejado)
Assistimos ao vídeo “O saber e o sabor” pelo computador no Laboratório de Informática da escola onde estamos oferecendo o curso e debatemos sobre o seu conteúdo. Aldana, nome desta professora, está muito animada com o curso e suas reflexões sobre sua prática são interessantíssimas. Às vezes olho para ela e percebo seus olhos brilharem com o que está sendo vivido e refletido e a todo o momento ela frisa que está gostando muito dessa oportunidade, que para ela está sendo ímpar, pois quase sempre, o que se oferece em termos de capacitação de professores aqui em Silva Jardim é mais voltado para professores do 1º segmento e ela nunca teve a oportunidade de participar de um curso de formação continuada especificamente oferecido para o professor do 2º segmento dentro de sua área.
Conforme previsto pelo roteiro da Oficina 5, revimos os conceitos básicos expostos nas unidades 9 e 10, que nos fala sobre Gêneros Textuais e partilhei com ela algumas experiências do Avançando na Prática que eu já havia aplicado em minhas turmas da EJA.
Ela, infelizmente, não havia, ainda, aplicado nenhuma atividade do Avançando na Prática naquela ocasião. Fizemos juntas algumas atividades dessas Unidades, mas não apliquei a atividade de planejamento prevista na Oficina, pois queria dar oportunidade para que ela trocasse ideias com os outros três cursistas no próximo encontro que acontecerá dia 05/06, caso eles venham.
1º Encontro em Silva Jardim
1º ENCONTRO: 15/05/09 – APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA
1) FALA INICIAL DA ASSESSORA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO: Elizete Pires
2) TEXTO: Gaiolas e asas – Rubem Alves
Leitura partilhada.
Reflexão.
3) DINÂMICA: Apresentação dos presentes, com trabalho de recorte e colagem de forma bem criativa dos nomes dos cursistas, contextualizando com o conteúdo da leitura inicial.
4) APRESENTAÇÃO do programa através de slides no Datashow.
5) VÍDEO: O Saber e o Sabor.
6) LIÇÃO DE CASA: TP3 – Unidades 9 e 10.
· Ler e fazer as atividades.
· Aplicar atividade da seção Avançando na Prática e trazer relatório conforme a orientação da Lição de Casa.
AVALIAÇÃO DO 1º ENCONTRO:
O encontro foi muito produtivo, os cursistas se sentiram bem à vontade para partilharem sua dúvidas, angústias, problemas e experiências.
Neste dia, contamos com a presença de uma assessora da Secretaria de Educação, que deu abertura aos trabalhos, dando as boas vindas aos cursistas (Somente do Gestar de Português, pois o formador de Matemática daqui estava com alguns problemas a serem ainda resolvidos no âmbito administrativo). Durante a fala de Elizete, representante da Secretaria, ela deu as boas vindas aos cursistas e esclareceu-nos dúvidas sobre: disponibilidade de material (papel, xérox, ...) para desenvolvermos atividades do curso e aplicarmos nas nossas respectivas turmas e ainda nos explicou sobre a impossibilidade da Secretaria nos oferecer o lanche durante as oficinas.
Logo após, lemos e partilhamos ideias sobre o texto "Gaiolas e asas" de Rubem Alves. Foi um momento muito rico de reflexão e partilha de angústias. Abordamos os seguintes aspectos:
Escolas que são gaiolas x escolas que são asas.
Noção de prisão x noção de liberdade.
Quem são os alunos tigres? Quem são os alunos pássaros?
Opressão na escola = muralha de tijolos.
Angústias do professor na sua prática pedagógica.
Teoria utópica x prática desarticulada.
Cultura de morte x cultura de vida.
Escola gaiola = sofrimento, controle, dominação, submissão.
Escola asa = ousadia, liberdade, aprendizagem encorajada.
Necessidade urgente: educação que supra seus alunos de ferramentas e brinquedos.
Nesta ocasião também desenvolvi com eles uma dinâmica de apresentação, utilizando recortes de revistas a partir do próprio nome de cada cursista. Durante a dinâmica, os cursistas tiveram a oportunidade de trabalhar com bastante criatividade e autonomia e pude observar que eles relacionaram muito bem as idéias refletidas na atividade anterior com sua história de vida pessoal e profissional. Eles exploraram muito bem as linguagens verbal e não-verbal.
Também apresentamos em slides as informações sobre o Guia Geral. Inclusive usei o material disponibilizado por minha tutora Viviane Ramalho.
Quando os cursistas receberam o material, ficaram um pouco apavorados com a quantidade de livros, mas reforcei a ideia já apresentada de que se trata de um curso semi-presencial e que muitas leituras e estudo aconteceriam num horário estipulado por eles mesmos, dentro de sua realidade.
Entreguei também a eles um cronograma com as datas e horários das oficinas e atendimento ao Projeto. Esse atendimento acontecerá, por ora, no NAE (Núcleo de Atendimento ao Ensino) e, num segundo momento, nas escolas.
Não deu tempo, neste dia, de passar o vídeo “O saber e o sabor” para todos os cursistas, por esta razão deixei para iniciar o 2º encontro com o mesmo.
Nosso próximo encontro ficou agendado para o dia 22/05/2009.
Nossos cursistas são:
Aldana Carvalho Pires – Escola Estadual Municipalizada Imbaú.
Irlany Florenzano do Couto Ribeiro – C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho.
Liane Garcia da Silva Gomes – C.E.I. Adail Maria Tinoco. (Profª de 1º ao 5º ano de escolaridade, formada em Letras, sem atuação no 2º segmento)
Luciana da Conceição – E.E.M. Gaviões.
Jomar Coimbra Cardoso – C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho.
Márcia Cristina Coelho – C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho.
Obs. As cursistas Liane e Luciana só entraram a partir do 3º encontro, mas fizemos reposição dos assuntos abordados nos dois primeiros encontros no dia 12/06.
1) FALA INICIAL DA ASSESSORA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO: Elizete Pires
2) TEXTO: Gaiolas e asas – Rubem Alves
Leitura partilhada.
Reflexão.
3) DINÂMICA: Apresentação dos presentes, com trabalho de recorte e colagem de forma bem criativa dos nomes dos cursistas, contextualizando com o conteúdo da leitura inicial.
4) APRESENTAÇÃO do programa através de slides no Datashow.
5) VÍDEO: O Saber e o Sabor.
6) LIÇÃO DE CASA: TP3 – Unidades 9 e 10.
· Ler e fazer as atividades.
· Aplicar atividade da seção Avançando na Prática e trazer relatório conforme a orientação da Lição de Casa.
AVALIAÇÃO DO 1º ENCONTRO:
O encontro foi muito produtivo, os cursistas se sentiram bem à vontade para partilharem sua dúvidas, angústias, problemas e experiências.
Neste dia, contamos com a presença de uma assessora da Secretaria de Educação, que deu abertura aos trabalhos, dando as boas vindas aos cursistas (Somente do Gestar de Português, pois o formador de Matemática daqui estava com alguns problemas a serem ainda resolvidos no âmbito administrativo). Durante a fala de Elizete, representante da Secretaria, ela deu as boas vindas aos cursistas e esclareceu-nos dúvidas sobre: disponibilidade de material (papel, xérox, ...) para desenvolvermos atividades do curso e aplicarmos nas nossas respectivas turmas e ainda nos explicou sobre a impossibilidade da Secretaria nos oferecer o lanche durante as oficinas.
Logo após, lemos e partilhamos ideias sobre o texto "Gaiolas e asas" de Rubem Alves. Foi um momento muito rico de reflexão e partilha de angústias. Abordamos os seguintes aspectos:
Escolas que são gaiolas x escolas que são asas.
Noção de prisão x noção de liberdade.
Quem são os alunos tigres? Quem são os alunos pássaros?
Opressão na escola = muralha de tijolos.
Angústias do professor na sua prática pedagógica.
Teoria utópica x prática desarticulada.
Cultura de morte x cultura de vida.
Escola gaiola = sofrimento, controle, dominação, submissão.
Escola asa = ousadia, liberdade, aprendizagem encorajada.
Necessidade urgente: educação que supra seus alunos de ferramentas e brinquedos.
Nesta ocasião também desenvolvi com eles uma dinâmica de apresentação, utilizando recortes de revistas a partir do próprio nome de cada cursista. Durante a dinâmica, os cursistas tiveram a oportunidade de trabalhar com bastante criatividade e autonomia e pude observar que eles relacionaram muito bem as idéias refletidas na atividade anterior com sua história de vida pessoal e profissional. Eles exploraram muito bem as linguagens verbal e não-verbal.
Também apresentamos em slides as informações sobre o Guia Geral. Inclusive usei o material disponibilizado por minha tutora Viviane Ramalho.
Quando os cursistas receberam o material, ficaram um pouco apavorados com a quantidade de livros, mas reforcei a ideia já apresentada de que se trata de um curso semi-presencial e que muitas leituras e estudo aconteceriam num horário estipulado por eles mesmos, dentro de sua realidade.
Entreguei também a eles um cronograma com as datas e horários das oficinas e atendimento ao Projeto. Esse atendimento acontecerá, por ora, no NAE (Núcleo de Atendimento ao Ensino) e, num segundo momento, nas escolas.
Não deu tempo, neste dia, de passar o vídeo “O saber e o sabor” para todos os cursistas, por esta razão deixei para iniciar o 2º encontro com o mesmo.
Nosso próximo encontro ficou agendado para o dia 22/05/2009.
Nossos cursistas são:
Aldana Carvalho Pires – Escola Estadual Municipalizada Imbaú.
Irlany Florenzano do Couto Ribeiro – C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho.
Liane Garcia da Silva Gomes – C.E.I. Adail Maria Tinoco. (Profª de 1º ao 5º ano de escolaridade, formada em Letras, sem atuação no 2º segmento)
Luciana da Conceição – E.E.M. Gaviões.
Jomar Coimbra Cardoso – C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho.
Márcia Cristina Coelho – C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho.
Obs. As cursistas Liane e Luciana só entraram a partir do 3º encontro, mas fizemos reposição dos assuntos abordados nos dois primeiros encontros no dia 12/06.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Ampliando nossas referências
Questões sobre o texto de referência (TP3 - P.45-47)
GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE (Luiz Antônio Marcuschi)
1. Por que gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa?
Porque os gêneros estão vinculados à vida cultural e social do indivíduo e se caracterizam como eventos maleáveis e dinâmicos, ou seja, variarão em função das diversas necessidades de comunicação dos indivíduos.
2. Por que os gêneros são caracterizados como práticas discursivas, ou práticas sociocomunicativas, e não como práticas linguísticas?
Porque é justamente na prática da comunicação, ou seja, no processo de interação com o próximo que os gêneros textuais surgem nas mais variadas formas linguísticas. Os gêneros não se caracterizam por aspectos formais, sejam eles estruturais ou linguísticos e sim por aspectos sociocomunicativos e funcionais.
3. A palavra "suporte" aparece várias vezes no texto para designar algo ligado ao texto e ao gênero. A partir do contexto, a que você acha que ela se refere? Dê alguns exemplos:
Suporte seria o ambiente em que os textos aparecem que ajuda a determinar seu gênero, como por exemplo, o veículo, o canal, o objeto concreto onde se apoia o texto: livro, revista, site na internet, etc.
4. A partir do que diz o texto, como você acha que surgem novos gêneros?
Os novos gêneros surgem a partir das inovações culturais do uso de novos meios de comunicação, mas não são completamente "novos", pois se apoiam em gêneros já conhecidos e praticados. O que ocorre, segundo Bakhtin, é a "transmutação dos gêneros e a assimilação de um gênero por outro gerando novos".
5. Por que desaparecem gêneros antigos?
Porque deixam de ser praticados, perdem a relevância cultural quando novas tecnologias surgem e oferecem novas opções de suporte e processo de construção/produção textual.
6. Como se comportam os novos gêneros em relação às fronteiras entre a oralidade e escrita?
Os novos gêneros tendem a desfazer as fronteiras entre oralidade e escrita, criando certo hibridismo, integrando signos de várias naturezas.
7. Que aspectos podem servir de critério para a classificação de um gênero?
Aspectos formais (linguísticos e estilísticos) ou funcionais (culturais), o próprio suporte ou ambiente ou ainda seu objetivo.
GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÃO E FUNCIONALIDADE (Luiz Antônio Marcuschi)
1. Por que gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa?
Porque os gêneros estão vinculados à vida cultural e social do indivíduo e se caracterizam como eventos maleáveis e dinâmicos, ou seja, variarão em função das diversas necessidades de comunicação dos indivíduos.
2. Por que os gêneros são caracterizados como práticas discursivas, ou práticas sociocomunicativas, e não como práticas linguísticas?
Porque é justamente na prática da comunicação, ou seja, no processo de interação com o próximo que os gêneros textuais surgem nas mais variadas formas linguísticas. Os gêneros não se caracterizam por aspectos formais, sejam eles estruturais ou linguísticos e sim por aspectos sociocomunicativos e funcionais.
3. A palavra "suporte" aparece várias vezes no texto para designar algo ligado ao texto e ao gênero. A partir do contexto, a que você acha que ela se refere? Dê alguns exemplos:
Suporte seria o ambiente em que os textos aparecem que ajuda a determinar seu gênero, como por exemplo, o veículo, o canal, o objeto concreto onde se apoia o texto: livro, revista, site na internet, etc.
4. A partir do que diz o texto, como você acha que surgem novos gêneros?
Os novos gêneros surgem a partir das inovações culturais do uso de novos meios de comunicação, mas não são completamente "novos", pois se apoiam em gêneros já conhecidos e praticados. O que ocorre, segundo Bakhtin, é a "transmutação dos gêneros e a assimilação de um gênero por outro gerando novos".
5. Por que desaparecem gêneros antigos?
Porque deixam de ser praticados, perdem a relevância cultural quando novas tecnologias surgem e oferecem novas opções de suporte e processo de construção/produção textual.
6. Como se comportam os novos gêneros em relação às fronteiras entre a oralidade e escrita?
Os novos gêneros tendem a desfazer as fronteiras entre oralidade e escrita, criando certo hibridismo, integrando signos de várias naturezas.
7. Que aspectos podem servir de critério para a classificação de um gênero?
Aspectos formais (linguísticos e estilísticos) ou funcionais (culturais), o próprio suporte ou ambiente ou ainda seu objetivo.
Resenha
O DIÁLOGO ENTRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM
(Telma Weisz – com Ana Sanchez)
Este livro trata de alguns aspectos essenciais para a educação: a compreensão do processo de ensino e do processo de aprendizagem sob a ótica construtivista.
O perfil profissional do professor constrói-se com base no seu desempenho em sala de aula e atualmente todos são chamados a desenvolver sua prática a partir de um projeto educativo da escola que oportunize a produção, sistematização e socialização de conhecimentos pedagógicos e ainda a participação em discussões da comunidade educacional.
Telma Weisz inicia seu livro descrevendo como foi o seu batismo de fogo no magistério. Ela nos relata sobre sua formação inicial, que julga ter sido deficitária, e sobre o início de sua carreira, ainda como estagiária, atendendo a uma convocação geral do governador do estado do Rio da época para complementar a alfabetização de alunos de 11 a 12 anos, da rede pública, que haviam passado para a 2ª série, mas ainda não sabiam ler nem escrever e apresentavam distorção idade x série.
Com essa experiência ela chegou à conclusão de que havia um abismo entre a sua formação inicial e sua atuação pedagógica em sala de aula e outro abismo ainda maior entre o desempenho daqueles meninos na escola e o que a vida lá fora exigia deles. Isso reforçava a ideia de que o fracasso escolar daqueles meninos perpetuava a relação de dominação que há na sociedade capitalista. Os que fracassam são sempre dominados porque não têm condições de se desenvolver, de evoluir na sociedade e a falta de letramento não permite que esses indivíduos atuem no seu cotidiano como cidadãos críticos e participativos.
A experiência de Telma Weisz como professora iniciante tem muitos pontos de contato com nossa própria experiência pedagógica, principalmente como professores de língua portuguesa, porque, na verdade, a cegueira que ela admitiu ter naquela época é a cegueira de todos nós, que muitas vezes fazemos um trabalho mecânico, sem compreender a causa e a finalidade de nossa prática. Cumprimos um protocolo, sem ao menos entender o processo de nossas ações. O que deveria ser uma prática pensante e reflexiva passa a ser um elenco de ações vazias de significado e que, por isso, surtem pouco ou nenhum efeito em nossos alunos.
Hoje o que se espera de um professor de qualquer nível ou área é que ele seja um ator protagonista da educação, que reflete enquanto age, pode e deve tomar decisões, mudar rapidamente o rumo de sua ação, interpretar as respostas que seus alunos dão e autocorrigir-se, ou seja, que ele seja o autêntico sujeito de sua ação profissional e sua maior meta é conseguir que todos os seus alunos tenham sucesso escolar. Esse sucesso tão desejado não se obtém sem que esses mesmos alunos saibam ler e escrever efetivamente, habilidades que constituem a base de toda e qualquer aprendizagem escolar.
A autora nos faz ter um novo olhar sobre a aprendizagem. Quando se tem um ponto de vista adultocêntrico, isso gera um tipo de procedimento pedagógico que dificulta o processo de aprendizagem das crianças. Como exemplo dessa perspectiva, ela cita as antigas cartilhas de alfabetização, cuja metodologia contribuía para o fracasso na escola, pois desconsiderava o fato de que há uma lógica no pensamento da criança quando está sendo alfabetizada e que ela constrói hipóteses sobre a escrita, como comprovou Emília Ferreiro em sua pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita. Outro fator a se considerar é o erro, que aos olhos dos adultos seria sinônimo de fracasso e segundo a ótica construtivista seria apenas mais uma etapa do processo de construção do saber.
É possível, segundo Weisz, enxergar o que o aluno já sabe a partir do que ele produz e pensar no que fazer para que ele aprenda mais. Devemos, pois, considerar o processo de aprendizagem como resultado da ação do aprendiz e a função do professor é criar condições para que o aluno possa exercer sua ação de aprender.
Para ensinar bem é preciso considerar o conhecimento prévio do aprendiz e as contradições que ele enfrenta no processo, porque uma aprendizagem de fato só acontece quando o aprendiz se vê diante de problemas e desafios, ou seja, conflitos cognitivos a serem resolvidos, pois só dessa maneira nasce a necessidade de superação. O conhecimento novo aparece, então, como resultado de um processo de ampliação, diversificação e aprofundamento do conhecimento anterior que ele já detém.
Nesse processo, o registro do professor é de suma importância, pois o mesmo subsidiará as intervenções subsequentes. Aliás, esse registro acompanhará todo o processo de avaliação da aprendizagem dos alunos, seja no início, para mapear o conhecimento prévio dos alunos, seja durante todo processo, para se fazer a chamada avaliação de percurso ou formativa. Embora seja ainda muito forte, em nosso país, a tradição de avaliação centrada exclusivamente no propósito de quantificar a aprendizagem através de notas e conceitos, todo professor deve pensar sobre o que fazer com os alunos que chegam ao final do período sem aprender o que a escola pretendia ensinar.
Desde que as concepções escolanovistas chegaram ao Brasil, a partir de 1920, com os ideais dos pensadores educacionais Dewey, Claparède, Decroly, Montessori e Freinet, o indivíduo passou a ser valorizado como ser livre, ativo e social e se propagou um modelo de ensino que ficou conhecido como aprendizagem por descoberta. A utilização distorcida dessas idéias acabou por incentivar uma onda de práticas pedagógicas espontaneístas.
Começa, então, com Piaget, a construção de um novo olhar sobre a aprendizagem, com a sua teoria do conhecimento, que tenta explicar como se avança de um conhecimento menos elaborado para um conhecimento mais elaborado. O modelo de ensino atualmente relacionado ao construtivismo chama-se aprendizagem pela resolução de problemas e pressupõe uma intervenção pedagógica de natureza própria. Em relação a nossos alunos, urge a necessidade de aprender a aprender e, para se conquistar essa aprendizagem, é preciso ser um leitor e um escritor competente. Segundo a autora, é hora de começar a pensar, com maior profundidade, como agir para democratizar, de fato, o acesso à informação e às possibilidades de construção do conhecimento.
A prática de qualquer professor é sustentada por idéias, concepções e teorias, mesmo quando ele não tem consciência disso, desenvolve Weisz em um de seus capítulos. Há professores que sustentam sua prática segundo o modelo empirista e outros que preferem o modelo construtivista. Num modelo empirista, a informação é introjetada ou não. Num modelo construtivista, o aprendiz tem de transformar a informação para poder assimilá-la.
Considerando que o processo de aprendizagem não corresponde necessariamente ao processo de ensino, como tantos imaginam, é este que tem que se adaptar àquele, ou melhor, o processo de ensino deve dialogar com o de aprendizagem. Quanto ao conteúdo trabalhado, este deve manter suas características de objeto sociocultural, desse modo, cabe à escola garantir a aproximação máxima entre o uso social do conhecimento e a forma de tratá-lo didaticamente. Esse tratamento didático que se deve fazer em relação ao conhecimento depende necessariamente de uma boa formação do professor.
A profissão de professor pressupõe uma prática de reflexão e atualização constante, pois seu papel agora tende a ser mais exigente: precisa se tornar capaz de criar ou adaptar situações de aprendizagem adequadas a seus alunos e isso exige que o professor elabore e re-elabore permanentemente sua prática pedagógica. Enfim, Telma Weisz defende a ideia de que para ser prático e eficiente, o professor precisa de formação teórica permanente e consistente, feita de tal modo que institua e alimente relações de autonomia tanto entre educadores quanto entre eles e as teorias estudadas; que inclua a criação de estratégias, a experimentação, a análise compartilhada, a partir da interpretação que faz da teoria e da realidade em que está inserido. Um processo cooperativo, em que uns dão suporte às ideias dos outros, enfrentando juntos as incertezas, ganhando segurança pelo apoio e reconhecimento dos colegas, sendo ajudados nas falhas e supridos nas inconsistências, aprendendo a receber e fazer críticas de modo construtivo, a enfrentar as próprias limitações...tal qual estão nos oportunizando fazer com esse curso de formação continuada Gestar II de Língua Portuguesa.
Resenha feita por: Mônica Ribeiro da Silva Fogaça (Formadora do Gestar II – Língua Portuguesa – Silva Jardim – RJ - 2009).
(Telma Weisz – com Ana Sanchez)
Este livro trata de alguns aspectos essenciais para a educação: a compreensão do processo de ensino e do processo de aprendizagem sob a ótica construtivista.
O perfil profissional do professor constrói-se com base no seu desempenho em sala de aula e atualmente todos são chamados a desenvolver sua prática a partir de um projeto educativo da escola que oportunize a produção, sistematização e socialização de conhecimentos pedagógicos e ainda a participação em discussões da comunidade educacional.
Telma Weisz inicia seu livro descrevendo como foi o seu batismo de fogo no magistério. Ela nos relata sobre sua formação inicial, que julga ter sido deficitária, e sobre o início de sua carreira, ainda como estagiária, atendendo a uma convocação geral do governador do estado do Rio da época para complementar a alfabetização de alunos de 11 a 12 anos, da rede pública, que haviam passado para a 2ª série, mas ainda não sabiam ler nem escrever e apresentavam distorção idade x série.
Com essa experiência ela chegou à conclusão de que havia um abismo entre a sua formação inicial e sua atuação pedagógica em sala de aula e outro abismo ainda maior entre o desempenho daqueles meninos na escola e o que a vida lá fora exigia deles. Isso reforçava a ideia de que o fracasso escolar daqueles meninos perpetuava a relação de dominação que há na sociedade capitalista. Os que fracassam são sempre dominados porque não têm condições de se desenvolver, de evoluir na sociedade e a falta de letramento não permite que esses indivíduos atuem no seu cotidiano como cidadãos críticos e participativos.
A experiência de Telma Weisz como professora iniciante tem muitos pontos de contato com nossa própria experiência pedagógica, principalmente como professores de língua portuguesa, porque, na verdade, a cegueira que ela admitiu ter naquela época é a cegueira de todos nós, que muitas vezes fazemos um trabalho mecânico, sem compreender a causa e a finalidade de nossa prática. Cumprimos um protocolo, sem ao menos entender o processo de nossas ações. O que deveria ser uma prática pensante e reflexiva passa a ser um elenco de ações vazias de significado e que, por isso, surtem pouco ou nenhum efeito em nossos alunos.
Hoje o que se espera de um professor de qualquer nível ou área é que ele seja um ator protagonista da educação, que reflete enquanto age, pode e deve tomar decisões, mudar rapidamente o rumo de sua ação, interpretar as respostas que seus alunos dão e autocorrigir-se, ou seja, que ele seja o autêntico sujeito de sua ação profissional e sua maior meta é conseguir que todos os seus alunos tenham sucesso escolar. Esse sucesso tão desejado não se obtém sem que esses mesmos alunos saibam ler e escrever efetivamente, habilidades que constituem a base de toda e qualquer aprendizagem escolar.
A autora nos faz ter um novo olhar sobre a aprendizagem. Quando se tem um ponto de vista adultocêntrico, isso gera um tipo de procedimento pedagógico que dificulta o processo de aprendizagem das crianças. Como exemplo dessa perspectiva, ela cita as antigas cartilhas de alfabetização, cuja metodologia contribuía para o fracasso na escola, pois desconsiderava o fato de que há uma lógica no pensamento da criança quando está sendo alfabetizada e que ela constrói hipóteses sobre a escrita, como comprovou Emília Ferreiro em sua pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita. Outro fator a se considerar é o erro, que aos olhos dos adultos seria sinônimo de fracasso e segundo a ótica construtivista seria apenas mais uma etapa do processo de construção do saber.
É possível, segundo Weisz, enxergar o que o aluno já sabe a partir do que ele produz e pensar no que fazer para que ele aprenda mais. Devemos, pois, considerar o processo de aprendizagem como resultado da ação do aprendiz e a função do professor é criar condições para que o aluno possa exercer sua ação de aprender.
Para ensinar bem é preciso considerar o conhecimento prévio do aprendiz e as contradições que ele enfrenta no processo, porque uma aprendizagem de fato só acontece quando o aprendiz se vê diante de problemas e desafios, ou seja, conflitos cognitivos a serem resolvidos, pois só dessa maneira nasce a necessidade de superação. O conhecimento novo aparece, então, como resultado de um processo de ampliação, diversificação e aprofundamento do conhecimento anterior que ele já detém.
Nesse processo, o registro do professor é de suma importância, pois o mesmo subsidiará as intervenções subsequentes. Aliás, esse registro acompanhará todo o processo de avaliação da aprendizagem dos alunos, seja no início, para mapear o conhecimento prévio dos alunos, seja durante todo processo, para se fazer a chamada avaliação de percurso ou formativa. Embora seja ainda muito forte, em nosso país, a tradição de avaliação centrada exclusivamente no propósito de quantificar a aprendizagem através de notas e conceitos, todo professor deve pensar sobre o que fazer com os alunos que chegam ao final do período sem aprender o que a escola pretendia ensinar.
Desde que as concepções escolanovistas chegaram ao Brasil, a partir de 1920, com os ideais dos pensadores educacionais Dewey, Claparède, Decroly, Montessori e Freinet, o indivíduo passou a ser valorizado como ser livre, ativo e social e se propagou um modelo de ensino que ficou conhecido como aprendizagem por descoberta. A utilização distorcida dessas idéias acabou por incentivar uma onda de práticas pedagógicas espontaneístas.
Começa, então, com Piaget, a construção de um novo olhar sobre a aprendizagem, com a sua teoria do conhecimento, que tenta explicar como se avança de um conhecimento menos elaborado para um conhecimento mais elaborado. O modelo de ensino atualmente relacionado ao construtivismo chama-se aprendizagem pela resolução de problemas e pressupõe uma intervenção pedagógica de natureza própria. Em relação a nossos alunos, urge a necessidade de aprender a aprender e, para se conquistar essa aprendizagem, é preciso ser um leitor e um escritor competente. Segundo a autora, é hora de começar a pensar, com maior profundidade, como agir para democratizar, de fato, o acesso à informação e às possibilidades de construção do conhecimento.
A prática de qualquer professor é sustentada por idéias, concepções e teorias, mesmo quando ele não tem consciência disso, desenvolve Weisz em um de seus capítulos. Há professores que sustentam sua prática segundo o modelo empirista e outros que preferem o modelo construtivista. Num modelo empirista, a informação é introjetada ou não. Num modelo construtivista, o aprendiz tem de transformar a informação para poder assimilá-la.
Considerando que o processo de aprendizagem não corresponde necessariamente ao processo de ensino, como tantos imaginam, é este que tem que se adaptar àquele, ou melhor, o processo de ensino deve dialogar com o de aprendizagem. Quanto ao conteúdo trabalhado, este deve manter suas características de objeto sociocultural, desse modo, cabe à escola garantir a aproximação máxima entre o uso social do conhecimento e a forma de tratá-lo didaticamente. Esse tratamento didático que se deve fazer em relação ao conhecimento depende necessariamente de uma boa formação do professor.
A profissão de professor pressupõe uma prática de reflexão e atualização constante, pois seu papel agora tende a ser mais exigente: precisa se tornar capaz de criar ou adaptar situações de aprendizagem adequadas a seus alunos e isso exige que o professor elabore e re-elabore permanentemente sua prática pedagógica. Enfim, Telma Weisz defende a ideia de que para ser prático e eficiente, o professor precisa de formação teórica permanente e consistente, feita de tal modo que institua e alimente relações de autonomia tanto entre educadores quanto entre eles e as teorias estudadas; que inclua a criação de estratégias, a experimentação, a análise compartilhada, a partir da interpretação que faz da teoria e da realidade em que está inserido. Um processo cooperativo, em que uns dão suporte às ideias dos outros, enfrentando juntos as incertezas, ganhando segurança pelo apoio e reconhecimento dos colegas, sendo ajudados nas falhas e supridos nas inconsistências, aprendendo a receber e fazer críticas de modo construtivo, a enfrentar as próprias limitações...tal qual estão nos oportunizando fazer com esse curso de formação continuada Gestar II de Língua Portuguesa.
Resenha feita por: Mônica Ribeiro da Silva Fogaça (Formadora do Gestar II – Língua Portuguesa – Silva Jardim – RJ - 2009).
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Memorial
MINHA VIDA...MINHA HISTÓRIA
Mônica Ribeiro da Silva Fogaça
Nasci em Nova Friburgo, fui criada em Silva Jardim e cresci brincando na terra, jogando bola, empinando pipa, subindo nas árvores e imaginando mundos do faz-de-conta para que minhas brincadeiras se tornassem mais autênticas e emocionantes.
Filha de mãe professora e pai que de tudo sabia fazer um pouco, logo fui inserida no mundo das letras, pois minha casa vivia repleta de livros e de alunos para quem minha mãe Cecília dava aulas particulares. Minha mãe alfabetizou muitas crianças em casa, inclusive eu e minhas irmãs.
Não gostei muito de freqüentar o Jardim de Infância e minha experiência na 1ª série não foi tão boa assim, pois já sabia ler e escrever e era enfadonho ter que fazer todas aquelas liçõezinhas intermináveis da “Cartilha Pompom, meu gatinho”.
Quarta filha de um casal que teve seis meninas, vivia cercada de crianças mais velhas e mais novas e brincávamos muito de escolinha. E nessa escolinha do faz-de-conta, adivinha qual era meu ofício? Isso mesmo: PROFESSORA, com direito a livros, cadernos, quadro negro, giz, apagador e muitos aluninhos... Era muito bom brincar de ensinar e com isso fui aprendendo a gostar do magistério.
Estudei no Colégio Estadual Sérvulo Mello até a 4ª série e logo depois tive que fazer uma prova de admissão para estudar num colégio particular em Rio Bonito, cidade vizinha. No Colégio Cenecista Manuel Duarte, estudei de 5ª à 8ª série e logo após fiz o Curso Normal.
Depois de formada, com apenas 17 anos, ingressei na Faculdade de Pedagogia em Itaboraí, fiz um concurso público para a Prefeitura Municipal de Silva Jardim e fui dar aula no interior. Lembro-me de que a escola ficava muito longe de minha casa e eu tinha que pegar carona em um caminhão que transportava leite das fazendas e que me deixava na beira da BR101 e eu ainda tinha que andar 6 km para chegar à escolinha, que nessa época funcionava em uma casa de colono da fazenda de Maratuã, interior de Silva Jardim. A classe era multisseriada e a escolinha muito pobrezinha, tal qual a comunidade, mas essa pobreza material não ofuscava o brilho dos olhos de meus alunos e eu era A PROFESSORA. Quanto carinho, quanta experiência nova, mas também quanto temor de não estar fazendo tudo o que aquelas crianças mereciam, pois elas tinham sede de saber, elas queriam aprender a ler, escrever e fazer conta. Essa era a meta de meus alunos e eu estava ali para ajudá-los a realizar esse sonho.
Fiquei nessa escolinha menos de um ano, pois quando chegou o recesso de julho, fui transferida para trabalhar na Secretaria Municipal de Educação, pois eles estavam precisando de um auxiliar administrativo. Mas não abandonei a sala de aula, pois fiz outro concurso público estadual e voltei a dar aula em Maratuã, só que numa escolinha mais perto da BR101 e dava para ir e voltar de carona até a escola. Nessa escola estadual também dei aula para uma turma multisseriada, eu era professora e diretora daquela escolinha. E essa experiência fez com que me interessasse, naquela época, pela área de Administração Escolar. Dessa forma, escolhi, no Curso de Pedagogia, essa especialização.
Entrei num concurso de remoção e consegui ser transferida três anos depois para uma escola no centro da cidade, o Colégio Estadual Sérvulo Mello, onde dei aula para uma turma de 3ª série e depois fui desviada de função para dar aula de 5ª à 8ª série. Na época era muito comum acontecer esse desvio de função, mesmo sem formação específica. Dei aulas de várias disciplinas: História, Português, Matemática, Artes, Educação Física, mas o que mais me encantou foi a Língua Portuguesa. Cheguei a fazer os Estudos Adicionais em Ciências e Matemática, mas ao retornar à universidade, resolvi fazer Letras: Português e Inglês. E quanto ao Inglês, tive que começar do zero, pois não tinha formação nenhuma nessa área. Fiz meu segundo curso de graduação na Universidade Salgado de Oliveira, em São Gonçalo.
Nessa época, comecei a dar aula de Português e de Inglês na rede particular de ensino, no Centro de Ensino Professor de Souza Herdy, em Silva Jardim.
Fiz o Curso de Docência Superior em nível de Pós-Graduação na Universidade Cândido Mendes e através de um estágio de observação na Universidade Unigranrio, em Silva Jardim, fui contratada como Professora Assistente para dar aulas de Língua Portuguesa, Comunicação na Empresa e Literatura Infantil, nos Cursos de Direito, Administração, Informática, Pedagogia e Tecnológico de Meio Ambiente.
Tive a oportunidade de fazer parte de uma equipe técnica de apoio pedagógico na Secretaria Municipal de Educação, em Silva Jardim e fui formadora do PROFA, um curso de formação continuada ministrado para professores alfabetizadores.
Logo após, fiz outro Curso de Pós-Graduação na FERLAGOS, em Cabo Frio, na minha área de Letras: Português e Literatura.
Atualmente dou aulas de Língua Portuguesa, Literatura e Disciplinas Pedagógicas para o Curso Normal, no Colégio Estadual Sérvulo Mello e trabalho com Língua Portuguesa nas turmas da EJA, Fases VI,VII e VIII, no C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho. Também estou atuando como formadora do GESTAR II – Língua Portuguesa, em Silva Jardim e estudando Teologia, em Rio Bonito, no Instituto Estrela da Evangelização da Arquidiocese de Niterói.
Mônica Ribeiro da Silva Fogaça
Nasci em Nova Friburgo, fui criada em Silva Jardim e cresci brincando na terra, jogando bola, empinando pipa, subindo nas árvores e imaginando mundos do faz-de-conta para que minhas brincadeiras se tornassem mais autênticas e emocionantes.
Filha de mãe professora e pai que de tudo sabia fazer um pouco, logo fui inserida no mundo das letras, pois minha casa vivia repleta de livros e de alunos para quem minha mãe Cecília dava aulas particulares. Minha mãe alfabetizou muitas crianças em casa, inclusive eu e minhas irmãs.
Não gostei muito de freqüentar o Jardim de Infância e minha experiência na 1ª série não foi tão boa assim, pois já sabia ler e escrever e era enfadonho ter que fazer todas aquelas liçõezinhas intermináveis da “Cartilha Pompom, meu gatinho”.
Quarta filha de um casal que teve seis meninas, vivia cercada de crianças mais velhas e mais novas e brincávamos muito de escolinha. E nessa escolinha do faz-de-conta, adivinha qual era meu ofício? Isso mesmo: PROFESSORA, com direito a livros, cadernos, quadro negro, giz, apagador e muitos aluninhos... Era muito bom brincar de ensinar e com isso fui aprendendo a gostar do magistério.
Estudei no Colégio Estadual Sérvulo Mello até a 4ª série e logo depois tive que fazer uma prova de admissão para estudar num colégio particular em Rio Bonito, cidade vizinha. No Colégio Cenecista Manuel Duarte, estudei de 5ª à 8ª série e logo após fiz o Curso Normal.
Depois de formada, com apenas 17 anos, ingressei na Faculdade de Pedagogia em Itaboraí, fiz um concurso público para a Prefeitura Municipal de Silva Jardim e fui dar aula no interior. Lembro-me de que a escola ficava muito longe de minha casa e eu tinha que pegar carona em um caminhão que transportava leite das fazendas e que me deixava na beira da BR101 e eu ainda tinha que andar 6 km para chegar à escolinha, que nessa época funcionava em uma casa de colono da fazenda de Maratuã, interior de Silva Jardim. A classe era multisseriada e a escolinha muito pobrezinha, tal qual a comunidade, mas essa pobreza material não ofuscava o brilho dos olhos de meus alunos e eu era A PROFESSORA. Quanto carinho, quanta experiência nova, mas também quanto temor de não estar fazendo tudo o que aquelas crianças mereciam, pois elas tinham sede de saber, elas queriam aprender a ler, escrever e fazer conta. Essa era a meta de meus alunos e eu estava ali para ajudá-los a realizar esse sonho.
Fiquei nessa escolinha menos de um ano, pois quando chegou o recesso de julho, fui transferida para trabalhar na Secretaria Municipal de Educação, pois eles estavam precisando de um auxiliar administrativo. Mas não abandonei a sala de aula, pois fiz outro concurso público estadual e voltei a dar aula em Maratuã, só que numa escolinha mais perto da BR101 e dava para ir e voltar de carona até a escola. Nessa escola estadual também dei aula para uma turma multisseriada, eu era professora e diretora daquela escolinha. E essa experiência fez com que me interessasse, naquela época, pela área de Administração Escolar. Dessa forma, escolhi, no Curso de Pedagogia, essa especialização.
Entrei num concurso de remoção e consegui ser transferida três anos depois para uma escola no centro da cidade, o Colégio Estadual Sérvulo Mello, onde dei aula para uma turma de 3ª série e depois fui desviada de função para dar aula de 5ª à 8ª série. Na época era muito comum acontecer esse desvio de função, mesmo sem formação específica. Dei aulas de várias disciplinas: História, Português, Matemática, Artes, Educação Física, mas o que mais me encantou foi a Língua Portuguesa. Cheguei a fazer os Estudos Adicionais em Ciências e Matemática, mas ao retornar à universidade, resolvi fazer Letras: Português e Inglês. E quanto ao Inglês, tive que começar do zero, pois não tinha formação nenhuma nessa área. Fiz meu segundo curso de graduação na Universidade Salgado de Oliveira, em São Gonçalo.
Nessa época, comecei a dar aula de Português e de Inglês na rede particular de ensino, no Centro de Ensino Professor de Souza Herdy, em Silva Jardim.
Fiz o Curso de Docência Superior em nível de Pós-Graduação na Universidade Cândido Mendes e através de um estágio de observação na Universidade Unigranrio, em Silva Jardim, fui contratada como Professora Assistente para dar aulas de Língua Portuguesa, Comunicação na Empresa e Literatura Infantil, nos Cursos de Direito, Administração, Informática, Pedagogia e Tecnológico de Meio Ambiente.
Tive a oportunidade de fazer parte de uma equipe técnica de apoio pedagógico na Secretaria Municipal de Educação, em Silva Jardim e fui formadora do PROFA, um curso de formação continuada ministrado para professores alfabetizadores.
Logo após, fiz outro Curso de Pós-Graduação na FERLAGOS, em Cabo Frio, na minha área de Letras: Português e Literatura.
Atualmente dou aulas de Língua Portuguesa, Literatura e Disciplinas Pedagógicas para o Curso Normal, no Colégio Estadual Sérvulo Mello e trabalho com Língua Portuguesa nas turmas da EJA, Fases VI,VII e VIII, no C.E.P.M. Profª Vera Lúcia Pereira Coelho. Também estou atuando como formadora do GESTAR II – Língua Portuguesa, em Silva Jardim e estudando Teologia, em Rio Bonito, no Instituto Estrela da Evangelização da Arquidiocese de Niterói.
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